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Lula renova ataques e diz que Bolsonaro deve ser preso se denúncia for provada

Presidente diz ainda que 'pelo fato de eles pedirem anistia antes de serem julgados, eles merecem ser condenados'

As falas de Lula saem do esforço da tentativa de despolitizar o processo contra Bolsonaro
As falas de Lula saem do esforço da tentativa de despolitizar o processo contra Bolsonaro -

Publicado Por Milena Batista

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O presidente Lula (PT) fez, nesta quinta-feira (20), seu ataque mais duro a Jair Bolsonaro (PL) desde a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) que acusa o ex-presidente de liderar uma tentativa de golpe após a derrota nas eleições de 2022.

O petista afirmou que, se for provada a denúncia, “ele [Bolsonaro] só tem uma saída, ser preso”.

“Ele e quem participou dessa quadrilha que não estava tentando governar, mas tentando tomar conta do país como se fosse propriedade privada. Obviamente, eu acho que eles terão o direito de se defender, de dizer que é mentira”, afirmou Lula em entrevista à Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.

Questionado a respeito de o Congresso aprovar anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, Lula afirmou que “eles estão se autocondenando quando estão pedindo a anistia antes de serem julgados”.

“Eles nem foram julgados e eles já estão pedindo anistia. Ou seja, eles estão dizendo que são culpados. Só pelo fato de eles pedirem anistia antes de serem julgados, eles merecem ser condenados”.

“Se o cidadão está sendo acusado, ele não pode ficar pedindo perdão antes de ser julgado”, disse o presidente.

“Eles terão que ser julgados, e se forem julgados vão ser condenados, e depois de condenados é que se pode discutir o que fazer com eles. Uma boa cela e um tratamento com muito respeito aos direitos humanos é o que eles merecem se eles forem considerados culpados”, acrescentou.

As falas de Lula saem do esforço da tentativa de despolitizar o processo contra Bolsonaro que ministros do governo viam nas declarações dele desde que a denúncia foi apresentada, na terça-feira (18).

A avaliação no governo Lula era de que um distanciamento político legitimava a condução do STF (Supremo Tribunal Federal), além de neutralizar o argumento bolsonarista da perseguição para fins eleitorais.

Informações: Banda B, parceiro no Portal aRede

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